As forças do Ministério de Inteligência iraniano interceptaram uma operação de sabotagem que o Mossad estava planejando em um centro industrial em Isfahan, prendendo todos os elementos operacionais envolvidos na trama.
Depois disso, o Mossad demitiu o chefe da operação, e executou ao menos seis oficiais seniores que trabalhavam na operação. Eles foram acusados de ligações com as forças de inteligência iranianas, escreve o portal iraniano Tasnim.
Tomer Eikes, Ayalon Shapira, Sharon Small, Shaili Westland, Ofek Aharon e Itamar Elhara foram os seis oficiais graduados que foram mortos pelo Mossad durante um processo de interrogatório.
Israel afirma que Sharon Small e Shaili Westland tiveram um derrame (depois de uma queda), e Ofek Aharon e Itamar Elharar foram mortos a tiros em um confronto.
De acordo com a imprensa iraniana, o Mossad considerou a exposição do ato de sabotagem como uma "grande derrota e escândalo". Por isso, "foi forçado a eliminar todos os oficiais para corrigir a violação de segurança".
A publicação também apontou para o papel de liderança do Mossad nos recentes distúrbios no Irã.
"O Mossad tem responsabilidade direta em meio aos recentes distúrbios (no Irã) e acha que pode prosseguir suas atividades de sabotagem por meio de várias operações de invasão e em cooperação com o serviços regionais (espionagem)", conclui a nota.