Panorama internacional

Milhões de britânicos estão pulando refeições em meio a custos crescentes, diz pesquisa

Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19), britânicos também estão trocando refeições saudáveis por instantâneas para reduzir o consumo de gás ou eletricidade.
Sputnik
Milhões de britânicos estão pulando refeições por causa dos custos crescentes no Reino Unido, incluindo os de alimentos que elevaram a inflação acima de 10% no mês passado no país. A conclusão é de uma sondagem realizada pela empresa de pesquisa Which?, divulgada nesta quarta-feira (19).
A pesquisa entrevistou cerca de 3 mil pessoas e apontou que metade dos lares britânicos está reduzindo o número de suas refeições. Uma proporção semelhante diz ter dificuldade em comer de forma saudável em comparação com antes da crise e opta por refeições instantâneas para reduzir o uso de gás ou eletricidade.

Dos entrevistados, 80% dizem que estão enfrentando problemas financeiros. Muitos, agora, estão se privando de todas as iguarias para comprar apenas o essencial.
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A associação de consumidores britânica já havia alertado que milhões de lares britânicos corriam o risco de acabar na pobreza energética e, portanto, não conseguir se aquecer adequadamente no inverno, depois que o novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, reduziu consideravelmente os subsídios ao fornecimento de energia.
Jeremy Hunt reduziu drasticamente o apoio às contas de energia doméstica e abandonou os cortes de impostos prometidos no final de setembro por seu antecessor, Kwasi Kwarteng.
O preço do gás vem subindo constantemente, principalmente após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia. Com um percentual de 10,1% no acumulado do ano em setembro, a inflação britânica é a mais alta entre os países do G7 e a maior registrada pelo Reino Unido nos últimos 40 anos.
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