Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, está sendo criticado por outros países da União Europeia (UE) por sua inação frente à subida dos preços do gás natural, de acordo com a agência norte-americana Bloomberg.
O artigo de quinta-feira (20) relata que os países europeus estão preocupados com a questão, mas que a Alemanha teme tetos do preço do gás, que supostamente colocaria em perigo o fornecimento em uma situação já complicada.
A Alemanha aprovou no final de setembro um plano de empréstimo de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,05 trilhão) para proteger suas empresas e domicílios dos altos preços energéticos. Ele é criticado por outros Estados-membros, como a Polônia, por violar a ideia de igualdade de condições de concorrência que a UE está empenhada em criar no mercado único.
Segundo Emmanuel Macron, presidente da França, "não é bom para a Alemanha nem para a Europa que ela se isole. É importante que as propostas de um consenso suficientemente amplo possam encontrar a unanimidade".
Enquanto isso, o próprio Scholz defendeu que o programa da Alemanha não difere muito dos adaptados em países como a Espanha, França ou Itália.