Para isso, os EUA enviarão técnicos e especialistas das empresas de defesa Lockheed Martin e Raytheon Technologies para Taiwan, segundo relatou o South Morning China Post nesta quinta-feira (20).
De acordo com a mídia, os técnicos e especialistas ficarão estacionados em Taiwan a longo prazo, ao contrário das pequenas equipes de engenheiros que a Lockheed Martin enviou no passado para atender os sistemas de forma irregular e de curto prazo, disse uma fonte militar.
"A postagem do grupo [para Taiwan] não apenas ajudará a melhorar a manutenção dos mísseis Patriot Advanced Capability-3 [PAC-3], mas também garantirá a manutenção oportuna de nossos sistemas", disse a fonte.
O contrato ocorre em meio a relatos de que os EUA estão considerando um plano para produzir armas em conjunto com Taiwan, uma iniciativa destinada a acelerar as transferências de armas para reforçar a dissuasão de Taipé contra a China, relatou a Reuters ontem (19).
"Está bem no início do processo", disse sobre o plano Rupert Hammond-Chambers, presidente do Conselho Empresarial EUA-Taiwan, que conta com vários empreiteiros de defesa norte-americanos como membros.
Segundo a mídia chinesa, o Ministério das Relações Exteriores taiwanês se recusou a comentar os relatórios.
"Nossos dois lados têm discutido há muito tempo sobre como fortalecer a capacidade assimétrica de nossas forças", disse a porta-voz do ministério, Joanne Ou, hoje (20).
Joanne disse que a cooperação de segurança entre Taiwan e os EUA continua forte, dadas as "relações sólidas" entre os dois lados nos últimos anos.