"O problema é que a Ucrânia não tem unidades de defesa antiaérea suficientes para cobrir todas as partes do país", escreve o jornal.
O artigo observa que a maioria dos sistemas de defesa antiaérea ucranianos são de produção soviética, o que significa que eles têm pelo menos 30 anos.
"Neste momento, nossa defesa antiaérea é literalmente um cara com um Stinger", disse Daria Kalenyuk, diretora-executiva do Centro Anticorrupção da Ucrânia.
O Chefe de treinamento das tropas de mísseis antiaéreos da Ucrânia, Denis Smazhny, que de acordo com o Washington Post está no exterior aprendendo a operar sistemas Nasams, também se queixou da obsolescência da defesa antiaérea ucraniana.
"Precisamos substituir nossos sistemas antigos, porque muito em breve eles não serão capazes de lidar com os alvos. E além disso, estamos ficando sem mísseis", disse Smazhny.
Ucrânia precisa de meios de defesa antiaérea ocidentais para fechar as lacunas na área de cobertura, conclui o artigo.
No contexto da operação militar especial da Rússia, os EUA e seus aliados da OTAN continuam fornecendo armas à Ucrânia. Moscou tem repetidamente afirmado que as entregas de armas ocidentais apenas prolongam o conflito, e os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para o Exército russo.