Panorama internacional

Em Bruxelas, Macron diz que venda de infraestrutura estratégica europeia para China 'foi um erro'

Bloco europeu realiza cúpula para discutir diversos pontos, entre eles, a política externa europeia em relação ao gigante asiático, com presidente francês se arrependendo de negociações feitas com a China.
Sputnik
Nesta sexta-feira (21), líderes da UE se encontraram em Bruxelas para o segundo dia da convenção do bloco que tem como foco discutir a redução da dependência econômica europeia da China, ajudar Kiev e punir o Irã por seu suposto envolvimento na operação russa especial na Ucrânia.
De acordo com a Reuters, houve uma "discussão estratégica" sobre laços europeus com a China depois que o executivo do bloco disse no início desta semana que a UE deveria ver Pequim mais como um concorrente.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fala com o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, o presidente da França, Emmanuel Macron, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis antes do segundo dia de uma cúpula de líderes da UE no Conselho Europeu Edifício em Bruxelas, 21 de outubro de 2022
"Temos sido complacentes demais como países europeus. Nos últimos meses, entendemos que em muitos domínios econômicos puros, a geopolítica também desempenha um papel importante", disse o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, citado pela mídia.
Durante o evento, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a União Europeia precisa repensar seu diálogo comercial com o gigante asiático, e pediu um campo de jogo mais equilibrado entre as duas potências comerciais.

"Cometemos erros estratégicos no passado com a venda de infraestruturas para a China", disse Macron no final da cúpula segundo a mídia.

No dia anterior (20), os 27 líderes europeus discutiram sobre uma resposta conjunta à crise energética aguda que tomou conta do bloco desde que o conflito entre Rússia e Ucrânia começou em fevereiro.
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