Informações altamente confidenciais sobre o Irã e a China estavam em alguns dos documentos recuperados pelo FBI durante uma busca em agosto na casa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Mar-a-Lago na Flórida.
De acordo com a reportagem do Washington Post, os ofícios descreviam o trabalho de inteligência sobre Pequim e pelo menos um deles descrevia o programa de mísseis do Teerã, acrescentando que os documentos foram considerados entre os mais sensíveis em meio ao material apreendido pelo FBI.
Portanto, a divulgação de dados nesses documentos representaria vários riscos, incluindo colocar em perigo pessoas que ajudam a inteligência dos EUA e comprometer os esforços de coleta, segundo o jornal.
O Departamento de Justiça está investigando se Trump infringiu a lei ao levar registros do governo, incluindo cerca de 100 documentos confidenciais, para sua propriedade na Flórida depois de deixar o cargo em janeiro de 2021.
Ao mesmo tempo, o órgão está investigando se Trump ou sua equipe obstruíram a Justiça quando o FBI enviou agentes para revistar sua casa e alertou que mais documentos confidenciais ainda podem estar faltando.