O movimento de Johnson é considerando uma tentativa audaciosa de ganhar um segundo mandato, mesmo que alguns colegas seus de partido alertem que seu retorno pode criar mais conflitos políticos e caos, de acordo com a Reuters.
O ex-premiê ainda não comentou publicamente sobre uma oferta por seu antigo emprego, mas recebeu o apoio de dezenas de parlamentares conservadores. Entretanto, também hoje (10), seu aliado e parlamentar conservador, James Duddridge, relatou que o ex-líder atingiu o limite de 100 endossos necessários para concorrer ao cargo, diz a mídia.
A perspectiva do retorno de Johnson ao governo é uma questão polarizadora para muitos no Partido Conservador, que está profundamente dividido depois de despedir quatro primeiros-ministros em seis anos.
Para alguns legisladores conservadores, Johnson é um vencedor de votos, capaz de atrair todo o país não apenas com sua celebridade, mas também com seu otimismo enérgico. Para outros, ele é uma figura tóxica e a questão é se ele pode convencer as dezenas de legisladores que o abandonaram de que ele agora é a pessoa que pode unir o partido e reverter sua fortuna, escreve a Reuters.
O ex-ministro da Defesa, Penny Mordaunt, se tornou o primeiro candidato a declarar oficialmente a intenção de concorrer para ser o próximo líder do Partido Conservador, mas Johnson e Rishi Sunak, que já foi seu ministro das Finanças, lideraram potenciais candidatos antes da votação na próxima semana.
Conseguindo as indicaçõe snecessárias, ele provavelmente enfrentará Sunak, que renunciou ao cargo de ministro das Finanças em julho, alegando que seu ex-chefe não era capaz de tomar decisões difíceis.
A disputa para se tornar o quarto primeiro-ministro britânico em quatro anos foi acelerada para levar apenas uma semana. De acordo com as regras, apenas três candidatos poderão chegar à primeira votação dos parlamentares na tarde de segunda-feira (24), com os dois finalistas submetidos à votação dos membros do partido para um resultado até a próxima sexta-feira (28).