Panorama internacional

União Europeia quer reduzir 'dependência' da China em meio ao crescente comércio bilateral

O bloco europeu expressou sua vontade de se abster de aumentar as relações econômicas com a China, citando, entre outros fatores, a relação "sem limites" entre Pequim e Moscou.
Sputnik
A União Europeia (UE) trabalhará para reduzir sua dependência da China nas áreas de tecnologia e matérias-primas, assegurou no sábado (22) Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
A alta responsável participou de uma cúpula de líderes da UE em Bruxelas, Bélgica, onde afirmou que "trata-se do risco de dependência de tecnologias e matérias-primas".
"O sistema chinês é fundamentalmente diferente do nosso, e estamos cientes da natureza da rivalidade", disse von der Leyen.
"Então as prioridades aqui são reforçar nossas próprias capacidades e, naturalmente, também diversificar o fornecimento de matérias-primas para fornecedores confiáveis e dignos de confiança", sugeriu ela.
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Além disso, afirmou ela, "aprendemos nossa lição relativamente à dependência excessiva em combustíveis fósseis da Rússia, e de quão difícil, mas necessário, é nos livrarmos dessa dependência".
Na mesma linha, ela revelou sua preocupação com "a chamada parceria sem limites entre a Rússia e a China", eventos que "afetarão a relação UE-China".
Em dezembro de 2020 a União Europeia anunciou a conclusão preliminar de um acordo de comércio livre com a China, mas em março de 2021 foram expressas dúvidas que ele acabe sendo assinado e entre em vigor.
Apesar de tudo, o investimento de empresas europeias no país asiático tem crescido durante os últimos anos.
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