A imprensa norte-americana voltou a afirmar que o país enfrenta dificuldades para manter fornecimento de armas à Ucrânia. No último dia 15, a Fox News havia relatado as dificuldades. No dia 19, o portal Politico informou que os "EUA vão acelerar a produção dos Himars", destacando a defasagem na produção dos lançadores de mísseis.
Neste domingo (23), a revista The New Yorker, citando uma fonte do Pentágono, escreve que os Estados Unidos não fornecerão à Ucrânia um grande número de sistemas de foguetes de lançamento múltiplo Himars devido à capacidade industrial limitada.
O governo dos EUA, segundo a publicação, teria dito à Ucrânia que eles "não receberão muitos desses sistemas", pois eles "não existem em quantidades ilimitadas no planeta Terra".
Conforme observado no artigo, cada lançador custa aproximadamente US$ 7 milhões (R$ 36,13 milhões). Segundo especialistas, a Ucrânia gasta mais de cinco mil mísseis por mês, enquanto seu fabricante Lockheed Martin produz apenas nove mil unidades por ano.
Como esclareceu a fonte do Pentágono, existe exatamente o mesmo problema com os sistemas de defesa aérea solicitados pela Ucrânia.
O problema é mais técnico do que político: Washington não tem muitas instalações de defesa aérea sobressalentes para entregá-las a Kiev, concluiu o funcionário.
Após o início da operação especial russa para libertar o Donbass dos nacionalistas ucranianos, os Estados Unidos e a União Europeia alocaram bilhões de dólares em armas para as Forças Armadas da Ucrânia.
Moscou observou repetidamente que o Ocidente está tentando prolongar o conflito na Ucrânia. O Ministério da Defesa enfatizou que os armazéns com munição estrangeira se tornariam alvos legítimos das Forças Aeroespaciais Russas.