Conforme noticiou a Bloomberg, Musk informou banqueiros na segunda-feira (24) sobre sua intenção de fechar o acordo de aquisição até sexta-feira.
Os investidores estão trabalhando em um contrato de crédito de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 69 bilhões), aproximando o acordo de aquisição da conclusão.
A compra do Twitter pelo CEO da Tesla e da SpaceX foi adiada por disputas legais entre as partes sobre o número de contas falsas na plataforma de mídia social, que Musk alegou ser maior do que a empresa informou.
No início deste mês, Musk decidiu prosseguir com a aquisição do Twitter como parte de sua tentativa de criar "X, o aplicativo de tudo".
Homem mais rico do mundo, Musk perdeu um terço de sua riqueza desde novembro de 2021. O empresário perdeu mais de US$ 100 bilhões (R$ 516,19 bilhões) em menos de um ano, informou a revista Forbes. Para a publicação, o imbróglio envolvendo a compra do Twitter tem certa responsabilidade nessa perda.
Após fornecer Internet gratuita ao regime da Ucrânia diante do conflito com a Rússia, Musk virou alvo do Ocidente por defender um acordo de paz. O empresário foi atacado por autoridades ucranianas e disse que não conseguiria manter os serviços, por meio da SpaceX, sem financiamento.
Em entrevista recente à Sputnik Brasil, a socióloga Ana Prestes, doutora em ciência política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), disse que essa virada de Musk se dá porque "as pessoas são levadas à reflexão de que não há um efetivo esforço de buscar saídas dialogadas e negociadas para um cessar-fogo". A especialista acredita que Musk, assim como o papa Francisco, "tenta se posicionar como um ponto de mediação entre os dois polos" do conflito.