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Adesão acelerada da Ucrânia à UE não é de interesse de ninguém, diz primeira-ministra francesa

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, disse que a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) sob um procedimento acelerado não atende aos interesses de ninguém.
Sputnik
A declaração foi dada nesta quarta-feira (26).

"Em junho, a UE apoiou unanimemente o status da Ucrânia como candidata à entrada na união. O caminho de entrada é longo e exigente. Não haverá procedimento de entrada acelerado, assim como a suavização de critérios. Isso não será do interesse da União Europeia, nem do interesse da Ucrânia", disse Borne no Senado francês.

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Em junho, o Conselho dos Assuntos Gerais, do Conselho da União Europeia, disse que os membros da UE chegaram a um consenso total sobre a concessão à Ucrânia do status de candidata ao bloco.

Rússia continuará sendo uma 'forte potência'

Segundo ela, quando o conflito na Ucrânia terminar, a Rússia continuará sendo uma forte potência e vizinha da UE e apenas os esforços diplomáticos poderão levar a uma solução de longo prazo para o conflito.

"A Rússia continuará sendo nosso vizinho. Continuará sendo uma forte potência. Somente a diplomacia permitirá encontrar uma solução de longo prazo para esse conflito. Por isso, mantemos canais de diálogo com a Rússia. As conversas devem ser realizadas no momento em que a Ucrânia decida recorrer a elas e quando seja capaz de fazer sua voz ser totalmente ouvida. Conseguiremos encontrar uma solução para este conflito não no campo de batalha, mas na mesa de negociações. Enquanto esperamos que as condições sejam criadas para o início das negociações, devemos apoiar a Ucrânia o máximo que pudermos sem entrar em guerra com Rússia", disse a primeira-ministra.

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