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Em Minas Gerais, Guedes critica ex-ministro Henrique Meirelles: 'Nem economista ele é'

Para chefe da Economia, o ex-ministro da Fazenda elaborou a estrutura do teto de gastos de forma "muito mal construída". Guedes também declarou que só Bolsonaro ganhando que a economia do país vai crescer.
Sputnik
Nesta quarta-feira (26), ao discursar para uma plateia de empresários em Belo Horizonte (MG), o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao se queixar da forma como o teto de gastos foi construído.

"O teto [de gastos] é mal construído. É tão mal construído que o ministro que estão falando que vai ser do Lula, o Meirelles, nem economista é […]. Ele fez um teto, passou dois anos falando, e ele fala empolado: "Estão furando meu teto". Já anunciou que vai entrar furando. Porque é um teto muito mal construído", afirmou Guedes segundo o jornal O Globo.

Ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula, entre 2003 e 2010, Meirelles é cotado para fazer parte da equipe econômica caso o petista vença as eleições e já declarou seu voto no petista.
Henrique Meirelles conversa com o colega Philipe Hammond
Ele não é formado em economia, como disse o ministro, mas é uma das figuras mais respeitadas na área financeira internacional. Já foi presidente internacional do BankBoston, presidente do Banco Central, ministro da Fazenda e ocupou diversos cargos no mercado.
Entretanto, o próprio Guedes tem planos para alterar o teto de gastos num eventual novo governo de Jair Bolsonaro (PL). Além de pagar o Auxílio Brasil de R$ 600, que não está previsto no Orçamento de 2023, será necessário ampliar outras despesas. É praticamente unânime entre os especialistas a necessidade de rever o teto em 2023, relata a mídia.
O chefe da Economia falou por 40 minutos e repetiu que acredita no crescimento do Brasil atacando Lula. Disse que o país só não terá crescimento caso "o outro candidato" vença as eleições.
"No ano que vem, finalmente o PIB não vai crescer se o outro candidato ganhar eu acredito. Se nós ganharmos vão ser 10 anos de crescimento de 3%, 3,5%, 4%", afirmou.
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