Operação militar especial russa

Rússia está ciente dos planos da Ucrânia de usar uma 'bomba suja', diz Putin

Nesta quarta-feira (26), Vladimir Putin realizou um encontro com os chefes dos serviços secretos dos países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), durante o qual disse que a conflitualidade no mundo permanece muito elevada, que o mundo está se tornando multipolar, mas que alguns atores estão tentando manter a sua hegemonia a qualquer preço.
Sputnik

"A tática de chantagem, pressão, intimidação há muito que tem sido utilizada por alguns países praticamente em toda a área da Comunidade", afirmou o mandatário russo na reunião.

De acordo com suas palavras, os países da Comunidade nunca enfrentaram até agora "ameaças terroristas como hoje", sendo o objetivo comum dos países defender as suas populações.
Entre outros assuntos, o líder russo apontou que o território ucraniano se tornou um polígono para experimentos biológico-militares e que agora está sendo inundado com armas.

"O território ucraniano foi transformado em um polígono para experimentos biológico-militares, e agora está sendo inundado com armas, inclusive pesadas. Não passa também despercebido o desejo do regime de Kiev de obter armas nucleares", disse Putin.

Conforme o presidente russo, a Rússia também está ciente dos planos da Ucrânia de usar a chamada "bomba suja" para provocações.
Além disso, de acordo com Putin, a Ucrânia virou um instrumento da política externa dos Estados Unidos e praticamente já perdeu a sua soberania.

"Não param as tentativas de realizar revoluções coloridas, a carta do nacionalismo e do extremismo está sendo usada ativamente, estão sendo atiçados conflitos armados que ameaçam diretamente a segurança de todos os países membros da CEI. O que eles buscam – os que fazem isso [o Ocidente] – nós vemos no caso da Ucrânia, que se tornou um instrumento da política externa norte-americana. O país praticamente perdeu sua soberania e está governada diretamente a partir dos EUA", ressaltou Putin.

Ele ainda acrescentou que Washington utiliza a Ucrânia como um "aríete" contra a Rússia e contra as organizações das quais Moscou faz parte.
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