De acordo com a emissora, Parag Agrawal, até então CEO da companhia, e Ned Segal, diretor financeiro, já deixaram a sede da empresa, em São Francisco.
Musk tinha até a próxima sexta-feira (28) para concluir sua aquisição do plataforma de mídia por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões) ou enfrentar uma batalha judicial contra a empresa.
Em abril, o Twitter aceitou a proposta de compra do serviço feita pelo empresário. Porém, poucos meses depois, Musk passou a colocar dúvidas sobre suas reais intenções de adquirir a plataforma, alegando que a empresa não teria divulgado adequadamente a quantidade de contas falsas existentes no serviço.
Musk ameaçou rescindir o acordo, e o Twitter processou o bilionário, justificando que o bilionário se recusava "a honrar suas obrigações com o Twitter e seus acionistas porque o acordo assinado" não atenderia mais "a seus interesses pessoais".
Nos meses seguintes, Twitter e Musk trocaram farpas por meio de seus advogados, já que as partes deveriam ir ao tribunal para determinar o destino da empresa.
No início de outubro, no entanto, Musk recuou e anunciou que prosseguiria com a aquisição pelo preço original de US$ 54,20 por ação se o serviço de mensagens sociais retirasse o litígio.
Um juiz da Corte de Chancelaria de Delaware acabou decidindo que Musk teria até 28 de outubro para consolidar o acordo ou ir a julgamento.
Mais cedo nesta quinta-feira (27), o bilionário divulgou um comunicado dizendo que "o Twitter, obviamente, não pode se tornar um inferno livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências".