A mídia revelou que os norte-americanos pretendem antecipar para dezembro próximo as entregas destas armas às bases da OTAN, entregas inicialmente previstas para 2023.
A decisão de Washington sobre a modernização das antigas bombas ocorre em meio à escalada de tensões nas relações entre o Ocidente e a Rússia.
O Pentágono afirmou que a modernização destas armas táticas na Europa não tem "qualquer ligação com a situação na Ucrânia".
As bombas aéreas B61 foram integradas ao arsenal norte-americano em 1968.
A B61-12 substituirá todas as bombas dos tipos B61 e B83 em serviço desde a Guerra Fria. Acredita-se que estas bombas guiadas de queda livre sejam transportadas tanto por bombardeiros estratégicos quanto por aeronaves táticas.
A diferença da nova versão da B61 é que não usa paraquedas, tendo seus próprios motores instalados e contando com um sistema de guiamento na cauda, com base em um dispositivo de navegação inercial auxiliado por GPS.
Além dos caças furtivos F-35A, espera-se que a nova bomba B61-12 seja certificada para os caças-bombardeiros F-15E, F-16C/D e F-16 MLU, bem como para os caças Panavia Tornado PA-200, bombardeiros B-2 Spirit e os futuros B-21 Raider.