Ciência e sociedade

Após extenso estudo, cientistas revelam como soa o campo magnético da Terra

O trabalho dos cientistas foi possível graças aos dados fornecidos pela missão Swarm da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), lançada há quase uma década para estudar o campo magnético do nosso planeta.
Sputnik
Gerado pela rotação de uma enorme massa de ferro líquido no núcleo do nosso planeta e invisível a olho nu, o campo magnético da Terra é vital para a existência da vida humana, pois fornece proteção contra a radiação cósmica nociva.
E enquanto se pode ver como as partículas solares interagem com esse campo magnético – um fenômeno conhecido como aurora boreal – uma equipe de cientistas da Universidade Técnica da Dinamarca agora revela como soa essa interação.
Conforme divulgado pela Space, para realizar esse feito, a equipe usou dados fornecidos por fontes como os satélites Swarm da ESA, lançados em 2013 para estudar o campo magnético da Terra, e "usaram esses sinais magnéticos para manipular e controlar uma representação sônica da área central", disse o apoiador do projeto e músico Klaus Nielsen.
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Na semana passada, a equipe também permitiu às pessoas que visitavam a praça Solbjerg em Copenhague ouvir esses sons, instalando um sistema de mais de 30 alto-falantes, com cada um desses dispositivos representando "um local diferente na Terra" e mostrando "como nosso campo magnético flutuou nos últimos 100.000 anos", explicou Nielsen em um comunicado compartilhado no site da ESA.
"O estrondo do campo magnético da Terra é acompanhado por uma representação de uma tempestade geomagnética que resultou de uma erupção solar em 3 de novembro de 2011 e, de fato, parece bastante assustador", acrescentou.
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