De acordo com ele, as Forças Armadas ucranianas gastam até seis mil munições por dia, e já esgotaram seus próprios estoques, mas essa não é a única fonte de preocupação para os comandantes militares de Kiev.
O especialista lembrou que o arsenal do Exército ucraniano é composto por uma "mistura de armas diferentes", começando com os obuseiros soviéticos de 152 mm e terminando com o americano M777.
"A diferença de calibre significa que os ucranianos não podem usar as mesmas munições nas subunidades, o que cria um pesadelo logístico", concluiu o observador.
Vale ressaltar que as Forças Armadas da Ucrânia têm oito ou nove sistemas de artilharia de apenas calibres da OTAN, sem contar os que ficaram com o Exército soviético.
Recentemente, o uso da artilharia de fabricação soviética é cada vez menos mencionado nos relatórios, por aparentes problemas com as munições. Entretanto, os países da Aliança Atlântica continuam fornecendo assistência militar com o envio de munições em quase todo pacote de ajuda.
Anteriormente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN estão "brincando com o fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o chanceler russo, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas destinadas à Ucrânia se tornará um alvo legítimo para Moscou.