A reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada por Moscou após o ataque, foi realizada ontem (31).
"O que é interessante é que ninguém desmentiu diretamente que os ataques foram realizados por ucranianos com a ajuda de seus protetores ocidentais", escreveu o diplomata no seu canal de Telegram.
De acordo com ele, as delegações ocidentais simplesmente culparam a Rússia "pela situação em geral", lembraram os ataques à infraestrutura na Ucrânia e apelaram ao retorno imediato de Moscou ao acordo de grãos.
"Recordo que Martin Griffiths, subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários, que também 'amenizou as coisas', admitiu que o uso de corredores humanitários para fins militares contradiz os acordos alcançados em Istambul", disse Polyansky.
No final de outubro, a Rússia "claramente extenuou" os representantes ocidentais com as reuniões do Conselho de Segurança sobre a Ucrânia, acrescentou o diplomata russo.
"Bem, vamos continuar apertando com eles em novembro – temos fatos incômodos mais que suficientes para o regime de Kiev e seus protetores", concluiu Polyansky.
Na madrugada de sábado (29) Kiev realizou um ataque terrorista contra os navios de guerra da Frota do Mar Negro e embarcações civis localizadas nos ancoradouros externo e interno da base de Sevastopol (Crimeia). Segundo informou o Ministério da Defesa russo, a preparação do ataque e o treinamento de militares do 73º Centro de Operações Marítimas Especiais da Ucrânia foram conduzidos por especialistas britânicos.