Projetar linhas vermelhas "em uma etapa inicial antes de aderirmos à OTAN é criar atritos ou bloqueios e queremos evitar isso", assegurou Byden.
O oficial revelou que a Suécia se propõe a aumentar sua capacidade militar em terra, no mar e no ar, o que implica duplicar o número de soldados para 50 mil até 2035.
Segundo ele, o país alcançará o requisito da OTAN de dedicar 2% do PIB aos gastos de defesa em 2026, dois anos antes do previsto, pelo fato de ter uma moeda fraca e custos com equipamento militar cada vez maiores.
Assim como a Suécia, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, assegurou que a Finlândia não quer "fechar nenhuma porta", em referência a uma possível implantação de armas nucleares em seu território, e considerou que não deve haver condições prévias para seu ingresso à OTAN.
De acordo com a Bloomberg, o sueco Ulf Kristersson considera natural que a Finlândia e a Suécia "atuem de maneira conjunta nestes assuntos e tenham a mesma formalização".
Segundo ele, os dois países devem tirar as mesmas conclusões e "adotar" todas as capacidades do bloco militar, além do apoio político.