Panorama internacional

Adeus Ucrânia? Apoio dos republicanos americanos a Kiev está caindo, segundo pesquisa

O apoio militar a Kiev é cada vez menor entre os republicanos, mas também na generalidade dos eleitores, revela um estudo de opinião pública do The Wall Street Journal.
Sputnik
Os membros do Partido Republicano dos EUA estão cada vez mais opostos a ajudar a Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia, revela uma pesquisa conduzida pelo jornal americano The Wall Street Journal.
O artigo publicado na quinta-feira (3) detalha que 48% dos republicanos inquiridos acreditam que os EUA estão fazendo "demasiado" para ajudar a Ucrânia, contra apenas 6% na pesquisa realizada no início do ano. 30% de todas as pessoas (incluindo democratas) têm essa opinião, mais que os 6% no início de março.
Sobre o papel dos EUA em Kiev, 17% dos republicanos respondeu que o país não está fazendo o suficiente, novamente em contraste com os 61% relatados no início do ano.
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Entre as vozes que criticam o apoio militar enviado à Ucrânia está o congressista Kevin McCarthy, que crê que os EUA não podem dar "um cheque em branco" a Kiev enquanto este estiver com 31 trilhões de dólares em dívida.
O representante Madison Cawthorn também criticou a política externa, tendo dito em 16 de março que os EUA não deveriam ficar enredados em outra guerra, enquanto Thomas Massie acusou o Congresso de enviar mais dinheiro para a Ucrânia em seis meses do que o que é gasto em estradas e pontes dos EUA em um ano inteiro.
O congressista Greg Steube, que faz parte do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, também questionou o envio de armas para o território ucraniano, citando a falta de escrutínio sobre o fluxo. Os especialistas têm citado a importância do tema nos últimos meses, procurando evitar que elas caiam no mercado negro em países como o Iraque e o Afeganistão.
Os resultados da pesquisa chegam poucos dias antes das eleições do meio do termo, nas quais os republicanos procuram assumir o controle de uma ou ambas as câmaras do Congresso dos EUA, e em meio às reclamações sobre os altos níveis da inflação contra a administração de Joe Biden.
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