De acordo com informações do site G1, nas conversas, estudantes disseram que iriam criar a "Fundação dos Pró-Reescravização do Nordeste", enviaram figurinhas elogiosas ao ditador nazista Adolf Hitler e escreveram mensagens dizendo "quero que nordestinos morram de sede".
Um jovem de 15 anos foi incluído no grupo e, em seguida, questionou os participantes do que se tratava. Um dos participantes disse que eles seriam "neonazistas do Porto [colégio]".
O adolescente foi retirado do grupo ao manifestar contrariedade. Recebeu uma mensagem de um colega: "espero que você morra fdp negro".
Com a repercussão do caso, a escola emitiu duas notas repudiando os comentários. Na última, anunciou a expulsão.
"Reforçamos nosso repúdio veemente a toda e qualquer forma de discriminação e preconceito, os quais afetam diretamente nossos valores fundamentais", declarou em uma delas.
O texto acrescentou que a escola decidiu aplicar sanções disciplinares cabíveis no termo do Regimento Escolar, "inclusive a penalidade máxima prevista, que implica seu desligamento imediato desta instituição".
A advogada Thais Cremasco, mãe do aluno vítima de racismo, agradeceu pelo apoio que recebeu por meio de sua rede social, mas disse que a luta continua.
A advogada Thais Cremasco, mãe do aluno vítima de racismo, agradeceu pelo apoio que recebeu por meio de sua rede social, mas disse que a luta continua.
"Essa primeira batalha foi vencida. Espero o bem para essas pessoas e que elas consigam se reeducar. É muito importante a gente denunciar todo e qualquer tipo de violência. Não podemos nos calar perante violência e injustiça", diz ela.