"Isso demonstraria ao país uma transição adulta e madura, digna das grandes democracias do planeta. Essa foto já existiu na transição do [ex-presidente] FHC [Fernando Henrique Cardoso] para Lula em 2003", disse Edinho Silva ao G1.
Segundo ele, o gesto ajudaria a pacificar o país e a tranquilizar as instituições.
O coordenador da campanha informou ainda que vai buscar conversas com religiosos, como o arcebispo de Brasília, além de evangélicos, para articular um movimento de pacificação no país a partir da transição.
"O Brasil acima de todos é um Brasil de paz com Bolsonaro recebendo Lula", afirmou.
Lula obteve 50,90% dos votos nas eleições presidenciais, no último domingo (30), contra 49,10% de Bolsonaro. Ao todo, o presidente eleito conquistou 60.345.999 de votos, um recorde na história da democracia brasileira. Bolsonaro teve 58.206.354 de votos e se tornou o primeiro presidente brasileiro a perder uma disputa à reeleição.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi o escolhido como coordenador de transição, enquanto o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), chefia os trabalhos pelo lado do governo Bolsonaro.
Os dois já se encontraram, no Palácio do Planalto, na quinta-feira (3), na primeira reunião para tratar da transição.
30 de outubro 2022, 21:48