"Ele levou sua família para a Rússia, para a Crimeia. Ele apoia a Rússia, ele disse que finalmente a estabilidade chegaria. A família está em casa, ele estava sentado esperando na base [de trabalho], e então eles o levaram e estão fazendo tais reivindicações... Como pode um fazendeiro coletivo... O que ele é, um terrorista ou algo assim?", disse ela, que acredita na inocência do filho.
Ela acrescentou que seu filho estava envolvido no transporte e venda de grãos cultivados por agricultores locais. Ele havia se mudado para a Crimeia com sua esposa e filhos em 13 de março, após o início da operação especial da Rússia, especificou a mãe.
Em outubro, o filho de Roman Solomko, outro réu no caso da explosão da Ponte da Crimeia, confirmou ao Sputnik que seu pai havia sido detido na Crimeia.
Ele acrescentou que seu pai viajou para a Geórgia para pagar um despachante aduaneiro e declarar uma carga e que todos os documentos oficiais foram arquivados corretamente.
Um correspondente da Sputnik visitou a aldeia natal de Vladimir Zloba na região de Kherson, onde um colega e vizinho disse que Zloba tinha laços comerciais com Solomko, pois ambos estavam envolvidos na venda de grãos.
Em 12 de outubro, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) disse que a organizadora do ataque terrorista na Ponte da Crimeia foi a Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano.
Cidadãos da Ucrânia, Geórgia e Armênia estavam envolvidos no transporte da carga, onde o artefato explosivo estava escondido, da Bulgária ao porto georgiano de Poti e depois à Armênia.
Vários cidadãos da Rússia, Ucrânia e Armênia que participaram da preparação do ataque terrorista foram detidos.
Em 8 de outubro, um caminhão explodiu na Ponte da Crimeia, o que fez com que sete tanques de combustível de um trem de carga pegassem fogo.
Dois vãos da ponte rodoviária desabaram parcialmente. Quatro pessoas morreram como resultado do ataque.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou a explosão na Ponte da Crimeia de um ataque terrorista destinado a destruir a infraestrutura civil.