Panorama internacional

Twitter demite parte da equipe no Brasil apenas informando que 'cargos não são mais necessários'

Na quinta-feira (3), o Twitter, agora em posse do bilionário Elon Musk, havia anunciado de que parte da equipe de 7.500 funcionários em todo o mundo seria demitida, e no Brasil não foi diferente.
Sputnik
Na madrugada desta sexta-feira (4), parte dos 150 funcionários da subsidiária brasileira da rede social tiveram seus computadores de trabalho bloqueados e receberam um e-mail em suas contas pessoais informando que seus cargos não eram mais necessários.
A mídia afirma que apurou e averiguou que não houve uma comunicação oficial de demissão por e-mail. A empresa informou apenas aos funcionários brasileiros que aguardem por futuras instruções.
De acordo com a Bloomberg, Musk planeja eliminar cerca de 3.700 empregos no Twitter, ou metade da força de trabalho da empresa de mídia social, em uma tentativa de reduzir os custos após sua aquisição de US$ 44 bilhões (R$ 221 bilhões).
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Os funcionários da rede social estão se preparando para demissões desde que Musk assumiu e imediatamente demitiu grande parte da equipe executiva, incluindo o CEO Parag Agrawal, o chefe financeiro Ned Segal e os funcionários jurídicos sênior Vijaya Gadde e Sean Edgett, relata a mídia.
Nos dias que se seguiram, outras saídas incluíram a diretora de marketing Leslie Berland, a diretora de clientes Sarah Personette e Jean-Philippe Maheu, que era vice-presidente de soluções globais para clientes.
O bilionário se autointitulou "Twitter Complaint Hotline Operator" (operador de linha direta de reclamação do Twitter, na tradução livre) em sua biografia na rede social. Anteriormente, a Bloomberg informou que ele próprio assumiria o papel de CEO interino. Musk também dissolveu o conselho da empresa e tornou-se diretor único, dizendo mais tarde que é "apenas temporário".
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