Operação militar especial russa

NYT: autoridades começam preparativos para retirar 3 milhões de pessoas de Kiev

Em caso de apagão completo, a capital ucraniana prepara uma "evacuação total" dos residentes da cidade, informou a mídia norte-americana neste sábado (5).
Sputnik
Segundo o jornal The New York Times, autoridades da capital ucraniana disseram que começaram a planejar uma possibilidade antes impensável: uma queda total de energia que exigirá a evacuação dos cerca de três milhões de habitantes da cidade.
Em uma tentativa de evitar uma queda total de energia, a empresa nacional de energia da Ucrânia (NPC Ukrenergo) disse no sábado (5) que continuaria a introduzir apagões contínuos em sete regiões, observou a publicação.
"Podemos perder todo o nosso sistema de fornecimento de energia", disse Roman Tkachuk, diretor do Departamento de Segurança Municipal da Administração da cidade de Kiev, em entrevista ao jornal.
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As autoridades de Kiev serão notificadas 12 horas antes de o sistema cair.
Se chegar a isso, disse Tkachuk, “começaremos a informar as pessoas e pedir que saiam”.
O prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, disse que a cidade corre o risco de ficar sem eletricidade, água e aquecimento.
Ele também informou que 450 mil apartamentos em Kiev permanecem sem eletricidade, o que é quase o triplo do que nos dias anteriores. Isso porque a situação continua difícil devido à sobrecarga do sistema de energia ucraniano.
Em algumas regiões da Ucrânia, foram impostas restrições ao consumo de eletricidade.
Em 4 de novembro, apagões de emergência começaram em Kiev.
O ex-chefe do Ministério da Administração Interna da Ucrânia previu um inverno difícil para os ucranianos.
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Desde 10 de outubro, as tropas russas realizam ataques de longo alcance guiados com precisão contra instalações de defesa, comando militar e sistemas de comunicação em toda a Ucrânia, causando grandes cortes de energia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou de uma resposta ao ataque terrorista na ponte da Crimeia e outros ataques a objetos civis na Rússia, comandados pelas autoridades de Kiev.
O presidente observou que Moscou reagiria duramente a qualquer tentativa de sabotagem no território do país.
De acordo com o lado ucraniano, apenas como resultado dos ataques com mísseis em 10 e 11 de outubro, cerca de 30% da infraestrutura energética do país foi atingida.
Já em 1º de novembro, apareceram informações no site do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, sobre danos a 40% da infraestrutura energética da Ucrânia.
As Forças Armadas da Rússia estão conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro.
Vladimir Putin disse que seu objetivo de libertar Donbass e garantir a segurança da Rússia.
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