Os cidadãos foram informados sobre possíveis cortes de energia de emergência desde a manhã de hoje (7), informou o site Strana por meio de seu canal de Telegram.
"A prefeitura de Kiev confirma que cortes de energia de emergência podem começar amanhã de manhã", diz a publicação de domingo (6).
Mais cedo, o prefeito de Kiev, Vitaly Klichko, disse que a cidade corre o risco de ficar sem eletricidade, água e aquecimento.
Ele também informou que 450 mil apartamentos permanecem sem eletricidade, o que é perto do triplo do que nos dias anteriores. Isso porque a situação continua difícil devido à sobrecarga do sistema de energia ucraniano .
Klichko exortou anteriormente os moradores da cidade a economizar eletricidade, especialmente de manhã e à noite.
Autoridades já admitiram um plano de evacuação de três milhões de habitantes da cidade em caso de apagão completo.
Em algumas regiões da Ucrânia, foram impostas restrições ao consumo de eletricidade.
Em 4 de novembro, apagões de emergência começaram em Kiev.
O ex-chefe do Ministério da Administração Interna da Ucrânia previu um inverno difícil para os ucranianos.
Desde 10 de outubro, as tropas russas realizam ataques de longo alcance guiados com precisão contra instalações de defesa, comando militar e sistemas de comunicação em toda a Ucrânia, causando grandes cortes de energia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou de uma resposta ao ataque terrorista na Ponte da Crimeia e outros ataques a objetos civis na Rússia, comandados pelas autoridades de Kiev.
O presidente observou que Moscou reagiria duramente a qualquer tentativa de sabotagem no território do país.
De acordo com o lado ucraniano, apenas como resultado dos ataques com mísseis em 10 e 11 de outubro, cerca de 30% da infraestrutura energética do país foi atingida.
Já em 1º de novembro, apareceram informações no site do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, sobre danos a 40% da infraestrutura energética da Ucrânia.
As Forças Armadas da Rússia estão conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro.
Vladimir Putin disse que seu objetivo de libertar Donbass e garantir a segurança da Rússia.