O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, está prestes a anunciar um importante acordo de gás com os Estados Unidos após a cúpula da mudança climática COP27, informou a Reuters nesta segunda-feira (7).
As conversas sobre a "parceria de segurança energética" estão em seus estágios finais, com os EUA planejando vender bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito para o Reino Unido no próximo ano, acrescentou o relatório.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou.
Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, carvão, aço e ferro.
As sanções fizeram dos EUA, ao fim do primeiro semestre de 2022, o maior exportador mundial de gás natural liquefeito (GNL), tendo a Europa como elemento-chave para o crescimento das vendas americanas.
As importações de GNL na União Europeia e no Reino Unido aumentaram 63% durante o primeiro semestre de 2022, para uma média de aproximadamente 420 milhões de metros cúbicos por dia.
Em entrevista recente à Sputnik Brasil, um especialista avaliou que o ato de "sabotagem" ao gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) também é um fator que beneficia as exportações de gás dos EUA para a Europa.