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Militares e oficiais de segurança vão participar de negociações de paz na Colômbia, diz mídia

As negociações de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), último grupo guerrilheiro ativo no país, vão contar com a participação de militares ativos e aposentados durante o processo de negociação.
Sputnik
Militares e policiais aposentados vão colaborar nas mesas de diálogo com o ELN, enquanto os oficiais que estiverem servindo ativamente vão participar das mesas técnicas para prestar assessoria, conforme confirmou o alto comissário para a paz, Danilo Rueda.

"Existem diferentes tipos de militares e policiais, aposentados e ativos. Nas tabelas principais estarão aposentados, militares e policiais, e haverá assessoria de militares da ativa nas tabelas técnicas que estão muito mais à frente", disse Rueda ao jornal local.

De acordo com o alto comissário, o início das instâncias de diálogo, que devem ser instaladas durante o mês de novembro, vai ser anunciado em breve.
Conforme confirmado pela Blu Radio, os militares que participarem das mesas técnicas vão dar contribuições em questões de segurança nacional, uso de armas e operações.
A participação de membros das forças de segurança nos processos de paz não é nova. No Acordo de Paz anterior, firmado em 2016 entre o Governo de Juan Manuel Santos (2010-2018) e a extinta guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), os militares integraram as mesas de diálogo.
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Desde outubro, o ministro da Defesa, Iván Velásquez, já havia anunciado que era "a favor da participação dos militares nessas mesas".
Os representantes das Forças Armadas vão ser indicados pelo Ministério da Defesa de acordo com seu perfil e formação, embora o presidente Gustavo Petro faça a seleção final dos candidatos.
No caso de um acordo para cessar as operações, as partes vão aplicar o modelo adotado pelo ex-presidente Juan Manuel Santos, que requer o apoio da Igreja Católica e da Organização das Nações Unidas (ONU).
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