De acordo com o diretor da Agência de Desenvolvimento Espacial (SDA, na sigla em inglês), Derek Tournear, a iniciativa dará às Forças Armadas dos EUA uma "capacidade global de mira" para "direcionar ataques de precisão em centenas de alvos simultaneamente".
"Vamos fornecer essa capacidade resiliente de direcionamento" para os soldados norte-americanos, disse ele, acrescentando que "essa é uma capacidade que não temos hoje".
Derek Tournear explicou que os satélites devem pesar entre 300 kg e 400 kg, com custo estimado de US$ 15 milhões (R$ 80,1 milhões) cada.
Os Estados Unidos iniciarão os lançamentos em setembro de 2024 e colocarão satélites suficientes para detectar e rastrear mísseis recebidos na região do Indo-Pacífico, acrescentou Tournear.
A cada dois anos, os militares dos EUA e a SDA, por meio de um programa conjunto intensivo, farão diversos lançamentos de satélites militares, uns capazes de direcionar ataques de mísseis, outros para rastreamento e comunicação.
O plano do Departamento de Defesa dos EUA conta com amplo apoio bipartidário de republicanos e democratas no Congresso, disse Derek Tournear.