"O voo ocorreu como parte da crescente cooperação com os militares dos EUA, que é um componente significativo da segurança nacional do Estado de Israel, para manter a estabilidade regional e impedir ameaças regionais", disse o Exército de Israel em comunicado.
"Esta é a Força Aérea de Israel. Bem-vindo a Israel. Esperamos que você tenha um voo seguro", diz um piloto israelense em vídeo postado no Twitter das Forças de Defesa de Israel (FDI).
As FDI indicaram que o voo da quinta-feira foi o primeiro uso de jatos F-35I Adir, ou seja, caças F-35 personalizados de Israel, para escoltar bombardeiros dos EUA e que era parte de "uma série de exercícios e treinamentos que aperfeiçoam as capacidades operacionais das FDI e fortalecem sua prontidão para todos os cenários".
Os F-35 de Israel possuem equipamentos de guerra eletrônica personalizados, conjuntos de sensores e contramedidas e compatibilidade com armamento israelense. Israel solicitou 50 caças de quinta geração da Lockheed Martin e até o momento recebeu 33 unidades.
O referido voo foi a segunda vez desde setembro que as FDI acionam caças para escoltar os bombardeiros B-52 norte-americanos voando através do espaço aéreo do país.
A Força Aérea dos EUA tem durante décadas realizado missões com seus bombardeiros B-52 – capazes de lançar uma ampla gama de armas convencionais e nucleares por todo o planeta, muitas vezes implantando estas aeronaves no golfo Pérsico em meio a tensões regionais com o Irã. Em maio, forças dos EUA se juntaram à Força Aérea israelense em exercícios simulando um ataque à infraestrutura de energia nuclear do Irã.