Arqueólogos descobriram no Egito um grande número de restos mortais e objetos relacionados perto de Cairo, relatou no sábado (5) a emissora americana NBC News.
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Arqueólogos encontraram um grande tesouro de túmulos e múmias antigas, juntamente com amuletos de cerâmica que se acredita terem sido usados em rituais de enterro, e documentos de papiro espessos.
A descoberta aconteceu debaixo das pirâmides no vilarejo de Sacara, província de Giza. As escavações resultaram no desenterro de antigos sarcófagos e múmias, documentos de papiro, e também amuletos de cerâmica, que se acredita terem sido usados em rituais funerários.
Entre os restos mortais estavam generais e conselheiros próximos ao faraó Tutancâmon, que reinou entre aproximadamente 1332 a.C. e 1323 a.C., mas também artefatos relacionados com Teti, outro faraó egípcio, que reinou por 12 anos entre 2300 a.C. e 2181 a.C., e com seus seguidores.
Arqueólogos encontraram um grande tesouro de túmulos e múmias antigas, juntamente com amuletos de cerâmica que se acredita terem sido usados em rituais de enterro, e documentos espessos de papiro.
Segundo Zahi Hawass, egiptólogo e ex-ministro estatal de Antiguidades, a descoberta dos túmulos na região é explicada por Teti ser adorado como um deus no período do Novo Reino do Egito, também conhecido como Império Egípcio, que existiu entre os séc. XVI e XI a.C..
Até agora no Egito só foram encontrados 30% dos monumentos construídos, e os restantes seguem enterrados, estimou Hawass. Perto de 300 túmulos foram encontrados neste ano perto de uma das pirâmides de Giza, disse Hawass. Ele revelou que os objetos encontrados deverão ser expostos no Grande Museu Egípcio de Giza, planejada atualmente para 2023, após diversos atrasos por falta de fundos governamentais e instabilidade política no país.
A tumba de Tutancâmon foi encontrada em 1925, após ter sido enterrada no séc. XV a.C.. Trata-se da única múmia real que não foi perturbada ao longo do tempo.