Panorama internacional

Suécia rejeitará armas nucleares em seu território quando se tornar membro da OTAN, diz MRE sueco

País escandinavo afirma através do Ministério das Relações Exteriores que não pretende permitir instalações nucleares da OTAN, no entanto, o pensamento da chancelaria sueca não vai de encontro ao do comandante das Forças Armadas suecas.
Sputnik
A Suécia planeja declarar que as armas nucleares não podem ser estacionadas em seu território quando o país aderir à OTAN, declarou nesta sexta-feira (11) o ministro das Relações Exteriores sueco, Tobias Billstrom, segundo a Reuters.
Billstrom afirmou que Estocolmo se juntaria à Dinamarca e à Noruega ao declarar unilateralmente que não permitiria armas nucleares em solo sueco.
"Essa ainda é a posição de longo prazo do Partido Moderado. Nunca tivemos a intenção de alterar as condições do pedido apresentado pelo governo anterior", disse.
Entretanto, a declaração do ministro não vai de encontro às afirmações feitas pelo comandante supremo das Forças Armadas suecas, Micael Byden, na semana passada.
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Na última terça-feira (1º), o militar destacou que era importante não estabelecer nenhuma linha vermelha inicialmente ao ingressar na OTAN, como não permitir bases ou armas nucleares em território sueco.
"Definir reservas em um estágio inicial, antes mesmo de entrarmos, é criar atritos e bloqueios e queremos evitar isso", disse Byden de acordo com a mídia.
De uma forma ou de outra, o país escandinavo está fazendo tudo o que pode para ingressar na organização militar.
No último dia 5, a chancelaria sueca afirmou que o país se distanciará de grupos curdos na tentativa de se juntar à OTAN, visto que essa foi uma das condições feitas pela Turquia, que julga os grupos como terroristas, conforme noticiado.
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