Apagões de emergência adicionais estão sendo introduzidos na cidade de Kiev, em outras cinco regiões do país e na parte controlada pela Ucrânia da República Popular de Donetsk (RPD).
A Ucrânia introduziu apagões contínuos para reparar a rede de energia antes do inverno. O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmyhal, disse na sexta-feira (11) que Kiev precisa de cerca de US$ 203 milhões (R$ 1 bilhão) para restaurar a infraestrutura de energia danificada.
O ex-chefe do Ministério da Administração Interna da Ucrânia previu um inverno difícil para os ucranianos.
A mídia ucraniana informou na sexta-feira (11) citando a DTEK, o maior investidor privado no setor de energia da Ucrânia, que os apagões podem ficar mais longos na Ucrânia à medida que o inverno se aproxima e as temperaturas caem.
Desde 10 de outubro, as tropas russas realizam ataques de longo alcance guiados com precisão contra instalações de defesa, comando militar e sistemas de comunicação em toda a Ucrânia, causando grandes cortes de energia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou de uma resposta ao ataque terrorista na Ponte da Crimeia e outros ataques a objetos civis na Rússia, comandados pelas autoridades de Kiev.
O presidente observou que Moscou reagiria duramente a qualquer tentativa de sabotagem no território do país.
De acordo com o lado ucraniano, apenas como resultado dos ataques com mísseis em 10 e 11 de outubro, cerca de 30% da infraestrutura energética do país foi atingida.
Já em 1º de novembro, apareceram informações no site do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, sobre danos a 40% da infraestrutura energética da Ucrânia.
As Forças Armadas da Rússia estão conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro.
Vladimir Putin disse que seu objetivo de libertar Donbass e garantir a segurança da Rússia.