"Outro país preencheu o buraco deixado pela indiferença americana: a China. Enquanto os EUA estavam focados em guerras a milhares de milhas de suas costas, o gigante oriental lenta, mas seguramente, espalhou sua influência por toda a região", aponta o artigo.
Nota-se que agora a China tomou a liderança, ultrapassando os EUA, no comércio com a Argentina, Brasil, Peru e Chile. Pequim está investindo em suas infraestruturas e indústrias, explica o autor.
"isso significa que os EUA estão perdendo os principais aliados, que poderiam ajudá-los a aliviar seus problemas internos", acrescenta jornal.
A China preencheu a lacuna que os EUA deixaram investindo em infraestrutura e indústria em toda a região.
"Empresas chinesas investiram US$ 21 bilhões em 2017 no Brasil (R$ 112 bilhões na cotação atual), incluindo usinas de energia, distribuidora de energia elétrica e portos. Governadores brasileiros de todo o espectro político visitam regularmente a China para atrair mais investimento", ressalta a mídia.
Além disso, empresas chinesas estão atualizando a ferrovia noroeste da Argentina.
Anteriormente, a anterior administração do ex-presidente dos EUA Donald Trump lançou a iniciativa América Cresce para competir com o projeto chinês Um Cinturão, Uma Rota, investindo um bilhão de dólares (R$ 5,33 bilhões) em Guatemala e uma quantia semelhante no Paraguai. A China, por sua vez, tem mantido há 20 anos uma política consistente em relação a região.