A revelação foi feita à Sputnik por Stanislav Lebedenko, combatente da Milícia Popular de Donetsk que foi libertada do cativeiro das forças ucranianas.
"[Os detentos] comem o que já estragou. [Os ucranianos] não dão as batatas perdidas aos porcos, dão-lhes batatas frescas, e os detentos cozinham para si com o que sobra", disse Lebedenko à Sputnik.
O combatente da República Popular de Donetsk (RPD) também disse que os prisioneiros de guerra russos foram forçados a trabalhar de 12 a 14 horas por dia.
"Os caras levantavam às seis da manhã e até a noite ficavam de pé, ou seja, podiam facilmente passar 12, 13, 14 horas trabalhando", acrescentou o ex-detento.
Em 3 de novembro, o Ministério da Defesa da Rússia informou que 107 militares russos, incluindo soldados das unidades das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, retornaram do cativeiro do território controlado pelo regime de Kiev como parte de uma troca.