Em sua primeira reunião cara a cara com o presidente chinês Xi Jinping, nesta segunda-feira na cúpula do G20 em Bali, Joe Biden reafirmou que a competição entre EUA e China deve continuar, mas que é preciso poder contar com a responsabilidade de ambos.
"O presidente Biden explicou que os Estados Unidos continuarão a competir vigorosamente com a República Popular da China [RPC], inclusive investindo em fontes de força em casa e alinhando esforços com aliados e parceiros em todo o mundo. Ele reiterou que esta competição não deve se transformar em conflito e ressaltou que os Estados Unidos e a China devem administrar a competição com responsabilidade e manter linhas de comunicação abertas", disse a Casa Branca.
Biden também levantou objeções às ações "coercitivas" da China em relação a Taiwan.
"[Biden] levantou objeções dos EUA às ações coercitivas e cada vez mais agressivas da RPC em relação a Taiwan, que minam a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan e na região mais ampla, e comprometem a prosperidade global."
A Casa Branca afirmou ainda que os estadistas concordaram com a ida do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, até a China para acompanhar as discussões e desdobramentos do primeiro encontro entre Biden e Xi.
"Os dois líderes concordaram em capacitar altos funcionários para manter a comunicação e aprofundar os esforços construtivos sobre essas e outras questões", disse o comunicado.