Panorama internacional

Suíça ignora pressão ocidental e se recusa a fornecer armas a Kiev

A Suíça não fornecerá armas à Ucrânia, bem como não participará por qualquer outro meio direta ou indiretamente nos conflitos armados, informou o presidente do país, Ignazio Cassis.
Sputnik
"Nem durante a Primeira Guerra Mundial, ou mesmo a Segunda, nós exportamos armas. Nós não exportaremos armas, não vamos participar direta ou indiretamente nos conflitos armados, nem em termos de armas ou tropas, nem na Ucrânia, ou na Rússia, ou em qualquer outro lugar do mundo", declarou durante o Fórum de Paris sobre a Paz.
Ao ser questionado sobre a pressão que o país estaria sofrendo dos parceiros europeus depois de se recusar a fornecer armas, o presidente afirmou que "pressão há sempre".
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Ele ainda ressaltou que, do seu ponto de vista, a Suíça conseguiu preservar a neutralidade e suas ações, inclusive o apoio às sanções contra a Rússia e o Irã, não contrariam seu status de neutralidade.
"A Suíça, assim como outros países europeus, acompanha o desenvolvimento da situação. Nós juntamos as forças, nos juntamos às sanções da UE, atuamos na reconstrução [da Ucrânia] e ajuda humanitária", observou.
Além disso, o presidente suíço também afirmou que o país permanecerá trilhando seu caminho de neutralidade, tal como nos últimos 200 anos, mantendo uma política estável de segurança, assim como na política externa.
Anteriormente, a Suíça concordou com a imposição do sétimo pacote de sanções da UE contra a Rússia, incluindo o embargo ao fornecimento de ouro. As autoridades suíças também decidiram congelar os ativos do banco russo Sberbank.
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