Panorama internacional

Irã diz que vários agentes de inteligência da França foram presos em protestos; Macron pede 'calma'

Ministro iraniano diz que agentes presos serão tratados "de acordo com a lei" do país. Durante o G20, presidente francês pediu que Teerã "retorne à calma e ao espírito de cooperação".
Sputnik
Nesta quarta-feira (16), vários agentes da inteligência francesa foram presos em conexão com protestos no Irã, disse o ministro do Interior do país, Ahmad Vahidi, em meio a persistentes manifestações que aumentaram as tensões com o Ocidente.
"Pessoas de outras nacionalidades foram presas nos tumultos, algumas das quais desempenharam um papel importante. Havia elementos da agência de inteligência francesa e eles serão tratados de acordo com a lei", disse Vahidi segundo a Reuters.
A República Islâmica acusou os adversários ocidentais de alimentar a agitação nacional desencadeada pela morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini em 16 de setembro.
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Embaixada da Alemanha coordenou protestos no Irã, segundo mídia
Já o presidente francês, Emmanuel Macron, disse durante a cúpula do G20 nesta semana que "o Irã está sendo cada vez mais agressivo com a França ao deter seus cidadãos", segundo a mídia.
"Vejo uma agressividade crescente do Irã em relação a nós com sua inaceitável tomada de reféns [e] uma agressividade regional [...]. Peço ao Irã que retorne à calma e ao espírito de cooperação. Peço que respeite a estabilidade regional e também os cidadãos franceses", afirmou Macron.
Na semana passada, a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, disse que sete cidadãos franceses foram detidos em território iraniano.
Desde que os protestos em todo o país começaram há mais de dois meses, Teerã convocou vários embaixadores estrangeiros por causa dos comentários sobre os distúrbios feitos por seus funcionários.
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