Apesar da reação da OTAN ao incidente com mísseis na Polônia, não há indicação de uma maior proximidade nas relações entre a organização militar e Moscou visto que "a aliança ainda está travando uma guerra por procuração contra a Rússia", disse nesta quarta-feira (16) o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Aleksandr Grushko, à Sputnik.
"A OTAN está em estado de guerra por procuração contra a Rússia, então não se pode falar de qualquer degelo [das relações]", disse Grushko.
Na terça-feira (15), foi noticiado que um míssil caiu em uma região polonesa na fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.
Hoje (16), o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que não há indícios de que a Rússia esteja preparando uma ofensiva militar contra a aliança, e que análises preliminares sugerem que o incidente foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano, conforme noticiado.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que as tropas russas não realizaram nenhum ataque perto da fronteira polonesa e que as fotos divulgadas na mídia não têm nada a ver com armas russas e que os mísseis foram disparados pelo sistema S-300 da Ucrânia.