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Advogados pedem impeachment do ministro da Defesa e André Mendonça é sorteado relator do caso

Na visão dos requerentes do impeachment, o chefe da Defesa "colocou em xeque a própria democracia brasileira" uma vez que pôs em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral do país. André Mendonça foi indicado ao STF por Bolsonaro no ano passado.
Sputnik
Ontem (16), foi protocolado um pedido de impeachment por um grupo de advogados contra o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, alegando que a autoridade cometeu suposto crime de responsabilidade.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim em O Globo, após protocolada a denúncia, o caso caiu nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que será o relator.
Segundo a mídia, os advogados alegam que o general cometeu a infração diante da divulgação de nota oficial do Ministério da Defesa que põe em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral. No texto, a pasta afirmava que o relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas", conforme noticiado.
Entretanto, o teor da publicação contrariou a interpretação feita a partir do relatório do próprio ministério, que não apontou qualquer erro na apuração dos votos.
"O ministro da Defesa irresponsavelmente está colocando em xeque a própria democracia brasileira e, obliquamente, estimulando a contestação da vitória do presidente eleito. Não tem como separar discurso de contexto", diz o documento assinado pelos advogados.
Para o grupo, a nova mensagem, ainda que ambígua, inflamou atos golpistas e apoiadores do presidente, Jair Bolsonaro, que pedem intervenção militar.
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Ainda de acordo com o jornal, os advogados pedem o afastamento cautelar de Nogueira, além de busca e apreensão em seu gabinete e residência. Também querem que Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas prestem depoimento.
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