“Na resolução 265 de 15 de novembro de 2022, reconheceu como autorizados os representantes do Exército de Libertação Nacional para participar da Mesa de Diálogo que o governo nacional retomará com essa organização em Caracas”, diz comunicado da procuradoria colombiana.
O reinício das negociações de paz entre o Estado colombiano e o ELN acontece na próxima segunda-feira (21), conforme anunciou o presidente Gustavo Petro nesta quinta-feira (17).
Em 4 de outubro, o governo do Petro e a guerrilha assinaram um comunicado em Caracas no qual concordaram em restabelecer a mesa de conversações com suas respectivas delegações.
Além disso, decidiram retomar os acordos alcançados em 30 de março de 2016.
Além disso, decidiram retomar os acordos alcançados em 30 de março de 2016.
Em setembro, Petro pediu a seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, que fosse um fiador no processo de paz com o ELN, e ele aceitou.
A Venezuela foi garantidora do processo de paz em 2016, quando acompanhou a primeira fase das conversações com o ELN, juntamente com Cuba , Noruega, Chile, Brasil e Equador.
Em 2019, o ex-presidente Iván Duque suspendeu esse processo após um ataque com carro-bomba contra a Escola de Cadetes da Polícia que deixou 21 mortos, incluindo o agressor, e 68 feridos.
Na ocasião, Duque anunciou a reativação dos mandados de prisão contra os integrantes dos negociadores de paz do ELN pelo atentado, e pediu a Cuba, sede das negociações, que os efetivasse.
Esses mandados de prisão foram suspensos em 17 de novembro pelo governo Petro com objetivo de reiniciar o diálogo.