Panorama internacional

França apoia iniciativa de Lula para COP30 na Amazônia: 'Volta do Brasil a uma estratégia amazônica'

Macron afirmou hoje (17) que a "volta do Brasil" junto a "uma estratégica amazônica" é necessária, mostrando seu total apoio à ideia do petista de trazer o evento para Amazônia em 2025.
Sputnik
Nesta quinta-feira (17), o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou seu apoio à proposta do presidente brasileiro eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para organizar na Amazônia a COP de 2025, ou seja, a 30ª edição do evento sobre o clima das Nações Unidas.

"Gostaria muito de ter uma COP na Amazônia, assim apoio plenamente esta iniciativa do presidente Lula. Apoio a volta do Brasil a uma estratégia amazônica. Nós precisamos", afirmou Macron, segundo o G1.

Para o líder europeu, "a França é uma potência do Indo-Pacífico e uma potência amazônica. A maior fronteira externa da França e da Europa é a fronteira da nossa Guiana com o Brasil".
Macron concedeu as declarações na Tailândia, país para qual seguiu após participar da cúpula do G20. Na terça-feira (15), a secretária de Estado francesa para a Europa, Laurence Boone, disse que "a França considera o Brasil um 'sócio essencial na América Latina'".
A relação entre Paris e Brasília está distante e estremecida uma vez que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e Macron não têm boa comunicação e já trocaram algumas farpas publicamente.
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Entretanto, com a eleição de Lula, uma maior interação possivelmente acontecerá, visto que o petista e o líder francês mantêm boa comunicação há anos. No ano passado, quando Lula esteve em Paris, Macron o recebeu com honras de chefe de Estado, conforme noticiado.
Ontem (16) no Egito, Lula disse que levaria ao secretário-geral da ONU, António Guterres, a proposta de realizar a COP30 na Amazônia, uma vez que trazer o evento ao Brasil é importante para mostrar a "quem apoia e defende" as causas climáticas "o que é a Amazônia".
O Brasil havia sido escolhido para sediar a COP em 2019, mas o evento foi transferido após a eleição de Bolsonaro, no fim de 2018.
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