Panorama internacional

Reuters: França, Alemanha e Espanha concordam em seguir com produção do avião de guerra FCAS

Fontes disseram que a próxima fase de desenvolvimento FCAS deve custar cerca de 3,5 bilhões de euros (US$ 3,63 bilhões) a serem divididos igualmente pelos três países. Opção de caça terá uma variedade de armas associadas, incluindo drones.
Sputnik
França, Alemanha e Espanha chegaram a um consenso sobre o início da próxima fase de desenvolvimento do maior projeto de defesa da Europa, com um custo estimado de mais de € 100 bilhões (R$ 555 bilhões): o caça a jato batizado de Future Combat Air System (FCAS), Futuro Sistema Aéreo de Combate, na tradução.
De acordo com a Reuters, duas fontes ouvidas pela agência disseram que os três países e suas respectivas indústrias fecharam um acordo.
Um funcionário francês também confirmou à mídia que as indústrias – vistas como os principais obstáculos no caminho para um acordo recentemente – chegaram a um acordo para passar para a próxima fase do projeto do avião de guerra.
Já o governo alemão declarou que as negociações sobre a próxima fase estão progredindo.
"Não temos nada de novo para relatar, mas estamos no caminho certo", disse um porta-voz do Ministério da Defesa alemão a repórteres em Berlim.
Questionado se haverá um anúncio em uma reunião entre o chanceler alemão, Olaf Scholz, e a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, na próxima sexta-feira (25), o porta-voz de Scholz respondeu: "Estamos muito confiantes de que poderemos responder à sua pergunta na sexta-feira [25]."
Os planos para os FCAS foram publicamente anunciados pela primeira vez em julho de 2017 pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e a então chanceler alemã, Angela Merkel, conforme noticiado.
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O FCAS incluirá um caça a jato e uma variedade de armas associadas, incluindo drones. Anteriormente, fontes haviam dito que a próxima fase de desenvolvimento do projeto militar deve custar cerca de € 3,5 bilhões (R$ 19,4 bilhões) a serem divididos igualmente entre Madri, Paris e Berlim.
As francesas Dassault, Airbus e Indra – as duas últimas representando a Alemanha e a Espanha, respectivamente – estão envolvidas no esquema para começar a substituir o Rafale francês e o Eurofighter alemão e espanhol a partir de 2040.
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