Panorama internacional

Serviço de inteligência da Suécia: investigação de explosões no Nord Stream revelou sabotagem

Explosão do gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1), no mar Báltico, em 27 de setembro de 2022
Um estudo conduzido pelo Serviço de Segurança da Suécia confirmou que houve ataques de sabotagem contra os gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2, incluindo explosivos.
Sputnik
Um serviço de inteligência da Suécia concluiu que os gasodutos russos Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1) e Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) "foram sujeitos a sabotagem grosseira".
O relatório das investigações realizadas no mar Báltico confirmou "dano extenso" à infraestrutura devido a "detonações".
"Foram feitas várias apreensões, inclusive de artigos estrangeiros. Resíduos explosivos foram identificados em vários dos itens estrangeiros apreendidos e analisados", detalhou o comunicado do Serviço de Segurança da Suécia, publicado nesta sexta-feira (18).
A entidade explica que o caso ainda não foi concluído, e está sendo investigado em conjunto com a Guarda Costeira, as Forças Armadas, a polícia da Suécia, entre outras organizações.
"A investigação é extensa e complexa, e eventualmente mostrará se alguém pode ser suspeito e posteriormente processado por isso", afirma o Serviço de Segurança sueco, garantindo que "os incidentes dos Nord Stream no mar Báltico são uma questão muito séria".
Local de vazamento de gás no gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1), na zona exclusiva econômica da Suécia, foto publicada em 29 de setembro de 2022
Panorama internacional
Mídia: navios misteriosos passaram ao lado dos gasodutos Nord Stream antes dos vazamentos
Em 26 de setembro foram descobertos vazamentos em três das quatro vias dos gasodutos submarinos Nord Stream 1 e 2, construídos para transportar um total anual de 110 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa. O incidente, na sequência do qual foram despejadas 400.000 toneladas de metano na atmosfera, suspendeu o fornecimento de gás para a Alemanha antes do inverno europeu, provocando um aumento no preço do gás e a intensificação da corrida por fontes alternativas na União Europeia.
A Alemanha, Dinamarca e Suécia iniciaram investigações sobre a suspeita de sabotagem, e em 31 de outubro a Gazprom também ganhou acesso a elas.
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