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Em Lisboa, Lula diz que 'governo não pode ser só do PT' ao discursar sobre escolha de ministros

Em sua última parada internacional antes de retornar ao Brasil, o petista acredita que o governo tem que ser formado por pessoas de diferentes siglas e até mesmo aqueles sem partido. Lula retorna hoje (19) para São Paulo e depois segue para Brasília.
Sputnik
Discursando para uma plateia de apoiadores no Instituto Universitário de Lisboa, em Portugal, neste sábado (19), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva disse que pretende montar uma estrutura de governo formada não apenas por petistas, mas também por membros de outros partidos – ou mesmo sem legenda, segundo O Globo.
"O governo não pode ser só do PT. Temos que ter um governo com mais gente da sociedade, mais gente de outros partidos, e mais gente que não tem nenhum partido", afirmou.
Entretanto, na equipe de transição, a maioria dos membros são petistas. Segundo a mídia, entre os 290 nomes anunciados, 130 tem filiação partidária e 16 são de siglas diferentes. No entanto, a prevalência é de petistas, que representam mais da metade: 66 ao todo.
Após passar pela COP27, o presidente eleito seguiu para Portugal, onde encontrou com o presidente português, Marcelo Rebelo de Souza, e o primeiro ministro, António Costa.
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Hoje (19), o petista segue para o Brasil onde deve ficar basicamente baseado para começar a concentrar suas atividades políticas em Brasília. De acordo com a Folha de São Paulo, interlocutores próximos do presidente eleito afirmam que ele já deve anunciar os primeiros ministros de seu governo na semana que vem semana.
Uma das possibilidades é anunciar o ministro da Fazenda e o responsável pela articulação política. O petista tem sido pressionado a esclarecer logo quem comandará a economia para evitar oscilações no mercado decorrentes dessa incerteza.
Enquanto o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), reforça o compromisso com a austeridade fiscal, Lula tem sinalizado prioridade com gastos na área social.
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