Panorama internacional

Japão e China reduzem participação na dívida dos EUA em meio à política de taxa de juros americana

O aumento contínuo da taxa de juros nos EUA e a necessidade de apoiar as moedas nacionais são fatores que levam países como o Japão e a China a liderarem a redução da posse da dívida americana, segundo a Reuters.
Sputnik
A participação estrangeira nos títulos de Tesouro dos EUA caiu em setembro para os menores níveis desde maio de 2021, particularmente devido à redução pela China e pelo Japão, segue dos dados publicados pelo Departamento do Tesouro do país.
A participação do Japão, a maior de todos os países, decresceu pelo terceiro mês consecutivo, para US$ 1,236 bilhão (R$ 1,43 bilhões), enquanto a China também tem reduzido a compra da dívida americana, que em junho caiu para seu valor mais baixo desde maio de 2010. Ela diminuiu em oito dos últimos dez meses para os quais há dados, incluindo em setembro.
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A agencia britânica Reuters teorizou que uma das razões para a redução do investimento japonês pode ser a tentativa do Banco do Japão de apoiar sua própria moeda, que recentemente desvalorizou para o nível mais baixo face ao dólar desde 1990, um fenômeno que também aflige, mas em menor parte, o yuan chinês.
Os investidores também estão vendendo mais que comprando os títulos do Tesouro americanos devido às taxas de juro decididas pelo Fed, o banco central dos EUA, para combater a mais elevada inflação no país em décadas. Eles esperam que as taxas de juro subam até 5% ou 5,25%, nota a Reuters.
No total, as participações dos outros países na dívida dos EUA diminuíram de US$ 7,509 bilhões (R$ 40,42 bilhões) em maio de 2021 para US$ 7,296 bilhões (R$ 39,27 bilhões) em setembro de 2022, uma queda de 2,9%.
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