A polícia usou gás lacrimogêneo contra manifestantes na capital francesa que participaram dos atos marcando o quarto aniversário do início dos chamados protestos dos Coletes Amarelos na França.
Os manifestantes se reuniram em Paris exigindo justiça social e tributária, salários e pensões mais altas em meio à inflação vertiginosa, bem como preços mais baixos para bens essenciais e energia.
Tensões em curso na manifestação dos Coletes Amarelos em Paris. Várias acusações envolvendo a aplicação da lei.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a polícia rechaçando os manifestantes, usando gás lacrimogêneo e cassetetes. Faixas também foram arrancadas das mãos de alguns participantes durante uma ação policial.
Na semana passada, greves nacionais iniciadas pelo sindicato da Confederação Geral do Trabalho resultaram em graves interrupções no transporte em Paris e outras grandes cidades francesas.
Sob as ordens de Moussa Darmanin. Tensão durante a manifestação dos Coletes Amarelos em Paris. As forças de segurança atacaram e espancaram os manifestantes pacíficos. Eles também cobraram dos manifestantes para recuperar um banner.
Os manifestantes incluíam trabalhadores de setores como transporte, educação, saúde, energia, comércio e manufatura, bem como apoiadores do movimento Coletes Amarelos.
Este sábado (19) marcou simbolicamente o quarto aniversário da mobilização dos Сoletes Amarelos em todo o país e muitas manifestações foram organizadas na maioria das grandes cidades da França.
No quarto ano dos protestos dos Coletes Amarelos em Paris, capital da França, ativistas voltaram às ruas. Houve momentos de tensão entre a polícia e os manifestantes de vez em quando durante a manifestação, que contou com a presença de centenas de pessoas.
O movimento, nascido em 17 de novembro de 2018, foi lançado graças a chamadas nas redes sociais para protestar contra o preço dos combustíveis e o custo de vida.
A manifestação deste sábado ocorreu em um contexto político particularmente explosivo na França, onde as famílias estão sofrendo o peso da inflação recorde aliada aos preços dos combustíveis.