Operação militar especial russa

Rússia denuncia tratamento desumano de militares ucranianos com prisioneiros russos ao chefe da ONU

A Rússia enviou uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sobre a questão do tratamento desumano de militares ucranianos de prisioneiros de guerra russos. O envio foi anunciado neste sábado (19).
Sputnik
Moscou também pediu ao alto funcionário que a circule como um documento oficial do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral, disse o vice-representante permanente russo nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy.
Operação militar especial russa
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Na sexta-feira (18), o Ministério da Defesa russo disse que os militares ucranianos mataram deliberadamente mais de dez combatentes russos capturados e rendidos, atirando na cabeça deles à queima-roupa.

"Hoje enviamos uma carta sobre esta questão para @antonioguterres e pedimos para circulá-la como um documento oficial do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral. A Ucrânia deve ser responsabilizada por seus crimes de guerra", escreveu Polyanskiy em sua conta do Twitter.

Criação de comissão internacional para apurar as execuções

Também neste sábado (19), o Conselho Presidencial Russo para a Sociedade Civil e Direitos Humanos pediu a criação de uma comissão internacional que investigará os crimes de militares e mercenários ucranianos.
O porta-voz da ONU, Farhan Haq, disse na sexta-feira (18) que a ONU está pedindo uma investigação completa de todas as violações de direitos humanos relatadas no contexto de mais de dez prisioneiros de guerra russos executados brutalmente pelo lado ucraniano.
"Nós [membros da Comissão de Cooperação Internacional do Conselho de Direitos Humanos] pedimos a criação de uma comissão internacional para investigar os crimes das Forças Armadas ucranianas e dos militantes que lutam ao seu lado, para conduzir uma investigação abrangente de todos os fatos conhecidos e para punir os perpetradores de acordo com a lei internacional e nacional", disse o conselho em um comunicado.
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Os membros do Conselho dirigiram seu apelo à ONU e às organizações de direitos humanos na Ásia, África e América Latina, temendo que o apelo aos defensores de direitos humanos europeus possa permanecer sem resposta ou que as avaliações possam ser submetidas a ajustes sob pressão de políticos europeus.
Além disso, o conselho lembrou que este não é um caso isolado de tais ações dos militares ucranianos, pois um incidente semelhante ocorreu em março.
O Comitê de Investigação da Rússia abriu na sexta-feira (18) uma investigação criminal sobre a execução de prisioneiros de guerra russos pelos militares ucranianos.
No entanto, "os assassinos podem ficar impunes e tais crimes continuarão a ser cometidos sem o apoio da comunidade internacional de direitos humanos", observou o conselho.
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