O Exército dos EUA acelerou a aquisição de armas para reabastecer suas reservas drenadas pelo envio maciço de ajuda à Ucrânia no âmbito da operação especial, disse Douglas Bush, subsecretário de Aquisição Logística e Tecnologia do Exército norte-americano, citado pela Reuters.
O Pentágono também já gastou mais de US$ 2,6 bilhões (R$ 13,9 bilhões) entre maio e outubro reabastecendo os estoques de armas principais.
O Departamento de Defesa reconheceu, no entanto, que ainda levaria "vários anos" para o Exército dos EUA ser totalmente reabastecido, de acordo com uma folha de dados vista pelo The New York Times.
Washington usa a Autoridade de Redução Presidencial (PDA, na sigla em inglês) para permitir transferências rápidas de armas sem aprovação do Congresso durante situações de emergências.
De acordo com Bush, foi adjudicado cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,35 bilhões) em contratos a fabricantes de armas desde a segunda metade de outubro, essencialmente para reabastecer munições e foguetes.
Segundo o subsecretário norte-americano, isso implica uma aceleração do ritmo de decisão dos contratos que excede em 15% as referências internas do ritmo de despesa do Pentágono.
A Rússia tem repetidamente advertido que o influxo de armas ocidentais só vai prolongar o conflito ao mesmo tempo em que torna de fato os EUA e outros membros da OTAN participantes do conflito.